Há algum tempo atrás, enquanto eu estava estudando uma discussão sobre asserção, acabei lendo o livro Speech Acts, de John Searle. Antes de mais nada fiquei encantado com o estilo de escrever deste importante filósofo, principalmente quanto à clareza.
Por ter-me detido mais à questão da asserção, “tive a sorte” de encontrar um pequeno engano (provavelmente de digitação) no Capítulo 3, seção 3.4 “Extending the analysis”. Na frase que começa na linha 9 da página 64 (edição de 2007) diz assim:
“For assertions, the preparatory conditions include the fact that the hearer must have some basis for supposing the asserted proposition is true, […]”
A palavra “hearer”, para quem tem familiaridade com a teoria de Searle, está equivocada aí. O correto seria “speaker”, é o falante que tem que ter alguma base para supor que a proposição que ele afiam é verdadeira, não o ouvinte.
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A little typo on Speech Acts by John Searle:
In Chapter 3, section 3.4 “Extending the analysis” (p.64 in the edition of 2007):
“For assertions, the preparatory conditions include the fact that the hearer must have some basis for supposing the asserted proposition is true, […]”
“hearer” is to be read “speaker”.
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